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Asma

TC Helicoidal (multislice) no Diagnóstico da Traqueobronquiomalácia e

Colapso Dinâmico Excessivo das Vias Aéreas

O critério diagnóstico mais relatado em metanálises para diagnóstico da TBM e colapso dinâmico excessivo das vias aéreas (EDAC), que fazem diagnóstico diferencial com a asma, é o da redução ≥ 50% no calibre traqueal ou de brônquios principais na expiração final na Tomografia Computadorizada (TC) expiratória dinâmica.1

O protocolo padrão inclui imagens das vias aéreas centrais durante duas fases diferentes da respiração através de TC Helicoidal (multislice): a fase inspiratória final (ou seja, imagens durante o final da inspiração em apneia) e a fase expiratória dinâmica (ou seja, imagens durante a expiração forçada).2

TC Helicoidal com Multidetectores (multislice)

A tomografia computadorizada com múltiplos detectores (MDCT, do inglês "Multi-Detector Computed Tomography") é uma avançada técnica de imagem que utiliza um conjunto de detectores para adquirir múltiplos cortes de imagens simultaneamente durante uma única rotação do gantry (é o corpo do aparelho e contém o tubo de raios-X e conjunto de detectores).3

Como Funciona:

• O gantry gira em alta velocidade ao redor do paciente, enquanto os detectores capturam imagens em múltiplos cortes.

• Isso resulta em uma aquisição muito mais rápida das imagens em comparação com a TC convencional de detectores únicos.

• Os dados brutos coletados pelos detectores são transferidos para um computador, responsável pelo processamento, reconstrução e armazenamento das imagens.

• A alta resolução espacial e temporal das imagens permite uma visualização mais detalhada de estruturas anatômicas.

O protocolo padrão para TBM ou EDAC inclui a imagiologia das vias centrais nas duas fases diferentes da respiração: inspiratória final (imagens durante apneia em final de inspiração) e expiratória dinâmica contínua (imagens durante a expiração forçada).2

Os pacientes devem receber instruções verbais claras sobre como realizar as manobras inspiratória e expiratória e devem praticar várias vezes na frente do técnico antes da varredura real.

Para a varredura inspiratória, após algumas respirações, o paciente deve ser instruído a inspirar ao máximo.

Após uma pausa de algumas respirações curtas normais, o paciente deve tentar a manobra expiratória com instruções claras (ou seja, esvaziando os pulmões ao máximo). O momento da tomografia computadorizada deve ser coordenado para a imagem durante a expiração forçada do paciente.

A fase expiratória dinâmica do exame é efetuada com técnica de baixa dose. Para esta sequência os pacientes são instruídos a inspirar profundamente e expirar durante a aquisição da TC que é coordenada para iniciar concomitante a expiração forçada do paciente. A componente expiratória dinâmica do exame de TC é concluída em cerca de ~5 segundos.


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Referências

01.Mitropoulos A, Song WJ, Almaghlouth F, Kemp S, Polkey M, Hull JH. Detection and diagnosis of large airway collapse: a systematic review. ERJ Open Res 2021; 7:00055-2021.

02.Bezuidenhout AF, Boiselle PM, Heidinger BH, Alape D, Buitrago DH, Majid A, Gangadharan SP, Litmanovich DE. Longitudinal Follow-up of Patients With Tracheobronchomalacia After Undergoing Tracheobronchoplasty: Computed Tomography Findings and Clinical Correlation. J Thorac Imaging 2019; 34:278-283.

03.Nóbrega, AI. – Manual de Tomografia Computadorizada. São Paulo: Atheneu; 2007.


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